Fernando Miguel Jalôto propõe "Viaggio in Italia" em S. Vivente de Fora

O recital pelo organista Fernando Miguel Jalôto, no sábado, na Igreja de S. Vicente de Fora, em Lisboa, "Viaggio in Italia", é constituído por peças dos séculos XVII e XVIII, de compositores como Alessandro Marcello e Arcangelo Corelli.

órgão, igreja

© Wikimedia Commons

Lusa
07/11/2017 15:40 ‧ 07/11/2017 por Lusa

Cultura

Recital

O recital "Viaggio in Italia: Roma, Venezia, Bologna, Napoli" faz parte do VI Ciclo do Órgão Histórico da Igreja de São Vicente de Fora, inaugurado no passado dia 06 de abril, com Rui Soares.

O órgão de S. Vicente de Fora, construído em 1765 por João Fontanes, "tem a vantagem de se encontrar em estado quase original, tendo sofrido uma intervenção de restauro de pouca monta em finais do século, e novamente no século seguinte, em 1956/57, e 1977", tendo ainda sido alvo de uma intervenção em 1994, em que foi feito o restauro completo do órgão, altura em que foi desmontado e reposto com materiais originais, explicou à agência Lusa o seu organista titular João Vaz, que encerra este ciclo no próximo dia 09 de dezembro, com um concerto com Diana Vinagre (violoncelo barroco).

O programa do recital do próximo sábado, por Fernando Miguel Jalôto, é constituído pela Toccata & fuga del primo tono, de Alessandro Scarlatti (1660-1725), Partite diversi di Follia H.4.61, de Bernardo Pasquini (1637-1710), e ainda a Sonata per Organo (opus 03 n.º 2), de Giovanni Battista Martini (1706-1784), informou a organização.

Jalôto interpretará também o Concerto (Opus 3), de Antonio Vivaldi (1678-1741), e o Concerto n.º 2 de Alessandro Marcello (1673-1747), ambas as composições segundo transcrições para órgão por Johann Sebastian Bach (1685-1747).

De Arcangelo Corelli (1653-1713) será escutada a Sonata (Opus 5 n.º3) e de Leonardo Leo (1660-1725) a Fuga del primo tono.

Fernando Miguel Jalôto completou os graus de bacharel e mestre de Música em Cravo no Departamento de Música Antiga e Práticas Históricas de Interpretação do Conservatório Real da Haia, na classe de Jacques Ogg. O músico, natural de Vila Nova de Gaia, frequentou 'masterclasses' com Gustav Leonhardt, Olivier Baumont, Ilton Wjuniski, Laurence Cummings e Ketil Haugsand.

Jalôto estudou também órgão barroco e clavicórdio, foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura, é mestre em Música pela Universidade de Aveiro e, atualmente, é doutorando em Ciências Musicais e Musicologia Histórica na Universidade Nova de Lisboa, sob orientação de Rui Vieira Nery e Cristina Fernandes.

Fundador e diretor artístico do Ludovice Ensemble, Jalôto é membro da Orquestra Barroca da Casa da Música, no Porto, e colabora com grupos como o Oltremontano e La Galanía, entre outros.

Da sua discografia, refira-se uma gravação em CD com o Ludovice Ensemble, que foi nomeada para os Prémios ICMA, em 2013, na categoria de Barroco Vocal, e a gravação da Integral das Suites para Cravo solo de Dieupart, bem como o Concerto para Cravo em sol menor de Carlos Seixas.

 

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