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Miguel Esteves Cardoso edita 'Como é linda a puta da vida'

O novo livro de Miguel Esteves Cardoso, 'Como é linda a puta da vida', será editado no dia 22 de Abril, marcando a sua entrada no catálogo da Porto Editora (PE), que reeditará anteriores títulos do autor de 'Escrítica Pop'.

Miguel Esteves Cardoso edita 'Como é linda a puta da vida'
Notícias ao Minuto

16:24 - 08/04/13 por Lusa

Cultura Livros

'Como é linda a puta da vida' é um livro de crónicas, afirma em comunicado a PE, que reeditará do autor, também no dia 22, os títulos 'A causa das coisas', 'O amor é fodido', 'Os meus problemas' e 'Explicações de Português explicadas outra vez', com um novo design, de autoria de Rui Ricardo.

O autor, num encontro com os jornalistas, em janeiro, afirmou a sua “grande vontade” de integrar o catálogo da PE, editora que chegou a contactar e a dar conta desse interesse.

“Foi um namoro de 22 anos”, disse Esteves Cardoso, cujas obras eram editadas pela Assírio & Alvim.

Miguel Esteves Cardoso afirmou que esta “paixão foi sempre pública”, tendo dado conta dela numa das suas crónicas na imprensa diária.

“Cheguei a dizer que a PE era a única editora que me orgulharia de representar, sem ser a Assírio”, adirmou o escritor.

No ano passado, com a aquisição da Assírio & Alvim pelo Grupo Porto Editora, “desatou-se um nó e deu-se outro, Miguel Esteves Cardoso, MEC para os amigos, passa a publicar pela (a estar casado com a) Porto Editora”, escreve o grupo editorial em comunicado.

A apresentação dos cinco títulos está marcada para o dia 27 de abril, às 17h00, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, aos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto, no âmbito do ciclo literário 'Porto de Encontro'.

Em Lisboa, a apresentação está marcada para o dia 3 de Maio, “em local a anunciar brevemente”, lê-se no mesmo comunicado da PE.

Miguel Esteves Cardoso, 55 anos, foi um dos fundadores do semanário O Independente, em 1988, quando decidiu abandonar a carreira académica. Investigador no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa, foi professor do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), cofundador do Gabinete de Filosofia do Conhecimento e 'visiting fellow' do St. Anthony’s College, em Oxford, Inglaterra.

Autor de crónicas sobre música, para a imprensa, sobretudo para os semanários O Jornal e Se7e, para a revista Música e Som e também para o programa Café-Concerto, de Maria José Mauperrin e Aníbal Cabrita, da Rádio Comercial, acompanhou a emergência dos novos movimentos da música popular, na viragem da década de 1970, para a seguinte.

Algumas dessas crónicas viriam a ser reunidas no volume 'Escrítica Pop - Um quarto da década do rock 1980-82', originalmente publicado pela editora Quercus, tendo sido posteriormente recuperado pela Assírio & Alvim.

Na década de 1980, Miguel Esteves Cardoso criou, com o músico Pedro Ayres Magalhães, entre outros, a Fundação Atlântica que se tornou na primeira discográfica independente portuguesa e produziu álbuns de, entre outros, Sétima legião, Xutos e Pontapés, Anamar e Delfins.

A experiência musical de Esteves Cardoso estendeu-se à escrita de letras, nomeadamente para a cantora Né Ladeiras e para a jornalista Manuel Moura Guedes, na sua experiência musical.

Além de ter dirigido O Independente, colaborou com outros jornais, fundou a revista Kapa e candidatou-se ao Parlamento Europeu, nas listas do Partido Popular Monárquico.

Colaborou com a SIC num programa semanal - 'A noite da má língua' - e, entre 1999 e 2002 escreveu o blogue Pastilhas.

Em Janeiro de 2006 retomou a colaboração no semanário Expresso e posteriormente com o Público, onde mantém uma crónica diária. Em 2009, publicou o livro 'Em Portugal não se come mal'.

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