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Rui Massena tem novo álbum. "Estive a vida toda a trabalhar para isto"

O compositor, maestro e pianista lançou este mês um novo álbum de originais que agora apresenta em dois concertos.

Rui Massena tem novo álbum. "Estive a vida toda a trabalhar para isto"
Notícias ao Minuto

13:46 - 30/04/16 por Carolina Rico

Cultura Música

Depois de ‘Solo’, o seu primeiro álbum de originais ao piano, Rui Massena acaba de lançar ‘Ensemble’, disco que já saltou para o top dos mais vendidos.

Se por, um lado, este ‘conjunto’ se pode dizer formado por uma união do piano à Orquestra Sinfónica Nacional Checa, por outro, o palco também é partilhado por três personas distintas: Rui Massena compositor, Rui Massena maestro e Rui Massena pianista.

O resultado é um álbum que deixou o músico “orgulhoso”, segundo confidenciou em entrevista ao Notícias ao Minuto. Quando o ouviu na íntegra, já terminado, pensou: “eu estive a minha vida toda a trabalhar para isto”.

“O piano é um habitat natural para mim e mantém-se protagonista mas este é um trabalho que representa também o meu passado, o mundo da orquestra”, contou. Foi atrás do que o “fazia feliz” e juntou as cordas ao piano.

Esteve na República Checa pouco tempo depois de a Orquestra Sinfónica Nacional Checa ter gravado a música que valeria, este ano, um Óscar para melhor banda sonora (composta por Ennio Morricone para o filme 'Os Oito Odiados', de Quentin Tarantino).

Massena dirigiu cerca de 30 orquestras em 14 países, mas esta foi a primeira vez que dirigiu a sua própria música. “Todas as palavras são minhas”, sem influência do trabalho dos “grandes” ou das “coisas que resultam”.

Foi um “trabalho amadurecido” onde há mais composição do que piano e, ainda que "dê muito trabalho ser simples", e em que se procurou "simplicidade". Sintra foi a inspiração e local onde todas as músicas foram compostas.

O “imaginário romântico” e "a luz" da vila ajudaram a escrever os “diálogos musicais” de 'Ensemble'. “No fim percebi que tinha um disco um bocadinho espiritual”, considerou o compositor.

"Com a música instrumental cada um faz a sua leitura. Sou eu que crio uma história, ainda que o título abra uma porta, a música basta-se a si própria".

Histórias ao piano, agora acompanhado de um ensemble de cordas, que poderá ouvir a 30 de abril  no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e no dia 2 de maio na Casa da Música, no Porto.

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