Museu de Arte Antiga com novo site bilingue e mais ágil
O diretor do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), António Filipe Pimentel, sublinhou hoje que o novo sítio online da entidade representa "um salto na internacionalização" por ser bilingue e "mais ágil" na relação com o público.
© Lusa
Cultura Diretores
O novo site, que já se encontra ativo, foi hoje apresentado no MNAA pela direção e pelos parceiros do projeto, a Fundação PT, que também apoia o sistema de ´wireless´ no museu.
Em declarações à agência Lusa, António Filipe Pimentel indicou que uma das mais importantes mudanças realizadas no site do MNAA é ter-se tornado bilingue (em português e inglês), "o que permite um salto para a internacionalização do museu".
"Agora, qualquer pessoa que não fale português pode aceder ao site em qualquer parte do mundo e conhecer o Museu de Arte Antiga, podendo até fazer ali reservas para as visitas guiadas", indicou.
O diretor do museu comentou que a criação do novo sítio online "foi um trabalho muito longo que irá ter certamente um impacto no crescimento de visitantes".
Nos primeiros seis meses deste ano, o MNAA recebeu tantos visitantes como em todo o ano de 2013 - 138 mil - e em outubro atingiu as 200 mil entradas, representando um recorde na história do museu.
Para isso contribuíram exposições como a de pintura flamenga do Museu do Prado, pela primeira vez em Portugal, e a apresentação de um conjunto inédito de joias de ouro da antiga Goa.
O novo sítio online - com o endereço em www.museudearteantiga.pt - tem também "uma nova imagem em vermelho e branco, toda a informação mais sistematizada, uma agenda digital e está permanentemente atualizado" por uma equipa do museu.
"Esta informação online dos museus é uma peça-chave da relação dos museus com os públicos e deve ser esteticamente agradável, funcional e amável", defendeu.
Criado em 1884, o MNAA acolhe a mais relevante coleção pública de arte antiga do país, desde pintura, escultura, artes decorativas portuguesas, europeias e da Expansão Marítima Portuguesa, desde a Idade Média até ao século XIX, incluindo o maior número de obras classificadas como tesouros nacionais.
Além dos Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, o acervo integra ainda, entre outros tesouros, a Custódia de Belém, de Gil Vicente, mandada lavrar por D. Manuel I e datada de 1506, os Biombos Namban, do final do século XVI, que registam a presença dos portugueses no Japão.
Piero della Francesa, Hans Holbein, o Velho, Pieter Bruegel, o jovem, Lucas Cranach, Albrecht Dürer, Jan Steen, Velásquez, van Dyck, Murillo, Ribera, Nicolas Poussi e Tiepolo são alguns dos mestres europeus representados na coleção do MNAA.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com