Mercedes Lachmann expõe catorze peças entre esculturas, instalações e vídeos, revela o comunicado da Câmara de Santo Tirso, onde também se explica que a mostra, "tomando flecha como elemento material e conceptual, que interliga histórias lugares e tempos (...) dialoga com a própria coleção arqueológica do Museu Municipal Abade Pedrosa, contíguo ao MIEC".
A nota de imprensa assinala que "os trabalhos, desenvolvidos, na sua maioria, propositadamente para esta exposição, apontam para encantamento, regeneração, interdependência, sensorialidade e suspensão".
"As flechas não são apenas vestígios nas obras de Mercedes, mas sujeitos carregados de conhecimento e de histórias que atravessaram o oceano Atlântico numa espécie de levante dos que retornam, dos que ficaram no Brasil ou dos que nunca cá estiveram. A artista convida os visitantes a ouvirem atentamente o que essas obras invocam", salienta a publicação.
Mercedes Lachmann nasceu em 1964, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha atualmente. Formou-se em Comunicação Visual pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 1986, frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Laje e participou em grupos de estudo em arte e filosofia e formações com artistas e curadores.
Em 2018 foi indicada para o Prémio Pipa, um dos mais relevantes prémios de artes visuais do Brasil.
Em 2020 fez parte do coletivo de artistas @BoraGirls, que apoia causas de mulheres em situações de vulnerabilidade, através de ações de comunicação pela arte.
A artista já apresentou dezenas de exposições dentro e fora do Brasil e o seu trabalho está presente em diversas coleções.
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