Para a elaboração da Carta Arqueológica foi assinado, esta semana, um protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Estremoz e a Universidade de Évora, através da Escola de Ciências Sociais.
Segundo o município, o protocolo visa "a criação de um instrumento eficaz de gestão do território que permita salvaguardar, estudar, valorizar e proteger um traço fundamental da memória e identidade do concelho de Estremoz".
O projeto, de acordo com a autarquia, pretende ser "um instrumento determinante para o desenvolvimento sustentável de Estremoz, para a definição das políticas de ordenamento do território e definição do potencial turístico e arqueológico do concelho".
O trabalho está previsto ser efetuado durante dois anos, podendo o período ser alargado em caso de necessidade.
No âmbito do protocolo de colaboração, o município é responsável por todas as despesas relacionadas com as atividades de trabalho de campo de investigação, produção de conteúdos e divulgação.
À Universidade de Évora cabe a responsabilidade de fazer o levantamento dos testemunhos arqueológicos da totalidade do território geográfico do concelho de Estremoz.
A equipa de trabalho é constituída pela arqueóloga Rita Laranjo, do Museu Municipal de Estremoz, e por técnicos da Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora, coordenados por André Miguel Serra Pedreira Carneiro, docente do departamento de História.