O certame internacional 'Also Known As Africa' (AKAA) vai decorrer de 9 a 11 de novembro, no Carreau du Temple, em Paris, e reunir na capital francesa 45 galerias dedicadas à comercialização de artistas africanos, contando com a presença de mais de 100 artistas de origem africana, de todo o mundo.
Nas galerias presentes, há representação lusófona com o Espaço Luanda Arte, Mov'Art e THIS IS NOT A WHITE CUBE, sediadas em Luanda, e também a galeria portuguesa Perve, sediada em Lisboa.
Entre os artistas cujas obras vão ser mostradas e vendidas nesta feira, estão também várias personalidades das artes dos países lusófonos africanos como os angolanos Ricardo Kapuka, Keyezua, os moçambicanos Mario Macilau, Malangatana, Reinata Sadimba e Ernesto Shikhani, os são-tomenses Rene Tavares e José Chambel, a guineense Manuela Figueira e ainda o brasileiro No Martins.
A AKAA deu nesta edição de 2019 uma carta branca, ou seja a oportunidade de criação artística ilimitada, a Francisco Vidal que vai apresentar na feira a exposição Paysages Contemporains x Au-dela du trait, comissariada por Namalimba Coelho.
Francisco Vidal nasceu em Lisboa, tendo prosseguido os seus estudos na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, na Maumaus - Escola de Artes Visuauis, em lisboa, e depois na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.
As obras de Francisco Vidal fundem influências artísticas como o cubismo com os padrões dos têxteis africanos, a cultura hip hop dos anos de 1980 e ainda graffiti.
O programa desta feira conta ainda com conferências, concertos e projeções de filmes ligados à cultura e arte africana.