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Imobiliário comercial deve atingir 2.000 milhões de investimento em 2021

O mercado de investimento em imobiliário comercial em Portugal registou perto de 1.900 milhões de euros em 2021, mas, mediante a confirmação de algumas transações, pode aproximar-se dos 2.000 milhões, segundo dados da Worx, hoje divulgados.

Imobiliário comercial deve atingir 2.000 milhões de investimento em 2021
Notícias ao Minuto

10:35 - 03/01/22 por Lusa

Casa Imobiliário

De acordo com a consultora imobiliária, o volume final do ano no que diz respeito ao imobiliário comercial "poderá aproximar-se dos 2.000 milhões de euros canalizados para ativos de rendimento em 2021, mediante a confirmação de algumas transações que ainda se encontram por apurar".

Neste segmento, o setor de escritórios liderou a procura por ativos de rendimento, com quase 730 milhões de euros, que representam 39% do total do volume investido em Portugal.

"A compra da Quinta da Fonte pela Sixth Street por 145-150 milhões de euros e do portfólio Navigator pela South por 120 milhões foram os maiores negócios neste setor", apontou a Worx.

Seguiu-se o setor dos ativos alternativos, com uma representatividade de 36% do volume, que equivale a mais de 670 milhões de euros, destacando-se os ativos de residencial para arrendamento (PRS - Private Rented Sector).

Em terceiro lugar, ficou o setor hoteleiro, com cerca de 14% do volume de investimento, onde se destaca a compra por parte da Azora do Tivoli Marina Vilamoura e Tivoli Carvoeiro por 148 milhões de euros.

Já o mercado ocupacional de escritórios apresentou um crescimento homólogo de 17%, atingindo 138.000 metros quadrados (m2) de área transacionada na Grande Lisboa entre janeiro e novembro de 2021. No entanto, o negócio médio reduziu para 1.160 m2, que compara com 1.310 m2 em 2020.

No que diz respeito às perspetivas para o ano que está a começar, a Worx prevê que o setor de escritórios retome o seu dinamismo, nomeadamente com a crescente procura por parte de empresas tecnológicas e multinacionais, que querem entrar no mercado nacional.

"Ainda que no curto prazo a grande maioria das empresas procure flexibilidade dado o contexto de ainda alguma incerteza no processo de tomada de decisão, no médio-longo prazo manter-se-á a preferência por espaços em arrendamento tradicional sem um impacto proporcional à adoção de regimes de trabalho híbrido dado o aumento de áreas sociais e colaborativas", referiu a consultora imobiliária.

Quanto às rendas médias e altas ('prime'), a Worx perspetiva que se mantenham estáveis em 2022, com tendência para negociações de incentivos vantajosas para os ocupantes.

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