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Setor imobiliário residencial mostrou grande resiliência no 4.º trimestre

Os preços das casas mantiveram a tendência ascendente, com um aumento 8,6% homólogo e uma subida de 2,1% em cadeia, nos três últimos meses do ano passado.

Setor imobiliário residencial mostrou grande resiliência no 4.º trimestre

O setor imobiliário residencial mostrou-se ser bastante resiliente face à atual pandemia. No quatro trimestre de 2020, os preços das casas mantiveram a tendência ascendente, ascendendo 8,6% homólogo e crescendo 2,1% em cadeia. Aumentou ainda o número de transações, 49.734 habitações, ou seja, mais 1% homólogo e 10,2% em cadeia.

Estes dados constam da Informação Mensal abril 2021 do Banco BPI, que começa por introduzir esta análise, afirmando que a Europa poderia mudar de velocidade e tomar uma iniciativa: “Parecia que desta vez ia ser diferente."

"Historicamente," continua, "o projeto europeu avançou relutantemente, tentando fazer da necessidade uma virtude. Em grande medida, o vasto tecido institucional europeu foi criado a reboque dos acontecimentos, após longas e tensas negociações”.

“Ainda que, por outro lado, as medidas tomadas desde o início da pandemia, como o programa de estímulo económico Next Generation EU, de uma dimensão nunca vista no velho continente e adotado de forma relativamente rápida, ou a atuação sem hesitações do BCE, convidavam ao otimismo”, afirma ainda a entidade bancária.

Nesta análise, os dados revelam que o setor imobiliário conseguiu bons resultados, face às circunstâncias da atual pandemia. Contudo, no conjunto do ano, o crescimento dos preços desacelerou moderadamente para 8,4% (–1,2 p. p. que em 2019), tendo o número de casas transacionadas registado uma queda de 5,3%.

As dinâmicas do mercado imobiliário costumam reagir à fragilidade do PIB desfasamento, note-se, pelo que é provável que em 2021 a tendência de desaceleração do setor seja um pouco mais acentuada.

Prova disso, o BPI refere o fim das moratórias privadas em abril (que em fevereiro alcançavam cerca de 17% do crédito à habitação) e das moratórias públicas em setembro, que poderá implicar despesas financeiras adicionais às famílias, condicionando as suas decisões de compra de habitação.

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