A Repsol, uma das maiores petrolíferas, não quer abandonar o gasóleo – apesar dos objetivos e apelos de descarbonização. Há até quem defenda o fim dos combustíveis fósseis nas próximas décadas.
Segundo o El Español, o diretor-executivo da Repsol, Josu Jon Imaz, interveio no Fórum Empresarial de Gipuzkoa no El Diario Vasco: "É nossa responsabilidade moral continuar a produzir gasóleo para que os produtos cheguem aos supermercados todas as manhãs".
O dirigente assumiu também a responsabilidade de continuar a produzir gasolina "para que mesmo aqueles que a difamam possam continuar a voar em férias, trabalho ou manter as áreas próximas ocupadas com turismo".
Josu Jon Imaz aproveitou para recordar a importância do gasóleo para reagir ao apagão do passado dia 28 de abril: "O difamado diesel salvou este país", disse.
A Repsol tem um forte investimento em energias renováveis, e o seu líder esclareceu que é a favor destas: "Em nenhum caso deve ser sobre existirem menos energias renováveis", disse, classificando-as como "um ativo importante" para a descarbonização e competitividade do sistema elétrico.
Por outro lado, Imaz é da opinião de que as políticas públicas devem estar focadas "na competitividade das empresas".
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