A General Motors irá recorrer a baterias da CATL, importando-as da China para os Estados Unidos da América. É uma situação temporária, antes de ter a sua própria tecnologia.
É uma informação adiantada pelo The Wall Street Journal, que cita uma fonte por dentro do assunto. Será uma medida para preencher a lacuna nos dois próximos anos.
De acordo com o site daquele jornal americano, estas baterias serão para a segunda geração do Chevrolet Bolt totalmente elétrico - que, ainda este ano, deverá começar a sair das linhas de produção da fábrica em Fairfax.
Segundo um porta-voz citado The Wall Street Journal, a importação de baterias chinesas é uma situação temporária, necessária para que a General Motors se mantenha competitiva. Isto acontece apesar das pesadas tarifas impostas pela Administração Trump.
O objetivo do conglomerado americano é produzir as suas próprias baterias de fosfato de ferro-lítio a partir de 2027, de baixo custo, na fábrica do Tennessee, numa parceria com a LG. Atualmente, vende 12 viaturas elétricas nos EUA, cujas células de baterias são produzidas no próprio país.
De recordar que, também nos últimos dias, a General Motors anunciou outro investimento na mobilidade. Fará parceria com a Hyundai para o fabrico de quatro veículos de passageiros que poderão ser elétricos, híbridos ou a combustão para a América Central e do Sul; e de uma carrinha elétrica para a América do Norte.
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