Matrículas espanholas. Eis as letras proibidas e os números malditos
No ano 2000, letras e números que poderiam causar mal-entendidos ou palavrões foram erradicados.

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Auto Espanha
A matrícula de um carro é um requisito obrigatório para poder circular com ele nas via pública. Essa é a forma de identificar individualmente cada veículo e é feita por meio de uma combinação de caracteres alfabéticos e numéricos que são gravados em placas de metal localizadas na parte dianteira e traseira do carro.
No entanto, para que sejam válidos, devem cumprir as condições e regulamentos da Direção Geral de Trânsito. Uma série de orientações que em Espanha têm, entre outras curiosidades, algumas letras vetadas e números que se devem evitar. Embora, verdade seja dita, em Espanha é a DGT que se encarrega de facilitar e atribuir a matrícula a cada veículo. Ao contrário de países como os Estados Unidos, onde é possível personalizar a matrícula, sendo o condutor que escolhe a que deseja.
No ano 2000, letras e números que poderiam causar mal-entendidos ou palavrões foram erradicados. Desta forma, foram excluídas as letras Ñ e Q, mas também as vogais para evitar combinações de palavrões e siglas que tivessem algum tipo de significado (combinações que dão origem a comentários maliciosos, como ANO, PIS... ou nomes próprios, como como EVA ou ANA). As letras LL e CH também não aparecem, portanto, em resumo, são excluídas nove letras do alfabeto: A, CH, E, I, LL, Ñ, O, Q e U.
Quanto aos números, as possibilidades vão de 0000 a 9999. Porém, há alguns que não causam grande entusiasmo entre os motoristas, como o 69 (conotação sexual), 666 (relação com o diabo) e 13 (por ser o número do 'azar').
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