Um tribunal de Munique ordenou que a Tesla pagasse mais de 100.000 euros a uma cliente, depois desta ter reclamado e apresentado queixa devido a problemas relacionados com o software Autopilot, de acordo com o que informa o jornal alemão Der Spiegel.
De acordo com os dados divulgados, o carro foi entregue em março de 2017, depois de a cliente ter pagado 112.640 euros, sendo que o Autopilot teve um custo de 5.500 euros. Não tinham ainda passado muitos meses até que a queixosa começou a detetar problemas no sistema. Em novembro de 2017 começaram as primeiras anomalias e o tribunal veio a confirmar que o software tinha defeito.
No julgamento foi declarado que o Autopilot não foi confiável na deteção de obstáculos e que os travões podiam ser acionados de forma repentina sem um motivo aparente. O tribunal considerou mesmo que o facto de o carro travar repentinamente representava um "perigo enorme" para o trânsito da cidade.
De acordo com a mesma fonte, o advogado da marca norte-americana alegou que o Autopilot não é um sistema para a utilização em cidade, mas este foi um argumento que não foi aceite pelo tribunal.
O tribunal ordenou que a Tesla pagasse à sua cliente 99.420 euros, mais 5% de juros, e determinou que Tesla deveria pagar 80% dos honorários legais, enquanto a mulher os restantes 20%.
Até ao momento, a Tesla não se pronunciou publicamente sobre este caso.
