Terminado o Grande Prémio de Portugal, é seguro afirmar que durante todo o fim de semana foram várias as dezenas de quedas durante as provas de MotoGP, Moto2 e Moto3. Na categoria máxima, um dos assuntos comentados acabou por ser o tamanho da gravilha existente no Autódromo Internacional do Algarve. Francesco Bagnaia foi uma voz ativa contra o tamanho das pedras que estão nas escapatórias.
"Trouxe a gravilha porque esta é grande demais e não é seguro, mesmo que tenhamos uma queda a baixa velocidade ela não é segura. Isto não é seguro para nós e posso mesmo dizer que a moto fica completamente destruída quando cais nesta gravilha", afirmou o italiano da Ducati, em declarações à SportTV.
Recorde-se que Bagnaia sofreu uma queda durante a Q1, tendo mesmo sido obrigado a dirigir-se ao hospital por queixas no seu ombro direito.
Contudo, Zarco considerou a gravilha "normal", depois de também ele cair durante uma das sessões de treinos livres do Grande Prémio de Portugal.
"Fiquei demasiado chateado após a minha queda para pensar na gravilha... mas diria que a gravilha aqui é bastante boa. Na Indonésia estava dolorosa e no Qatar também, há uns anos. Aqui diria que está normal", referiu o francês, que terminou o GP de Portugal na 2.ª posição.
Quisemos então comparar a gravilha do Autódromo Internacional do Algarve com a de outros circuitos. Ora veja as diferenças, na fotogaleria acima, das escapatórias do traçado de Portimão, Mugello (Itália) e Termas de Rio Hondo (Argentina), e tire as suas próprias conclusões.