O CEO da Rivian, RJ Scaringe, não tem grandes dúvidas. O mercado dos elétricos poderá vir a ser muito afetado nos próximos anos.
"Os semicondutores são um pequeno aperitivo para o que estamos prestes a sentir nas células das baterias nas próximas duas décadas", disse Scaringe, em declarações reproduzidas pelo The Wall Street Journal.
Nos últimos dois anos, recorde-se, a escassez de semicondutores levou as empresas a reduzir a sua produção e a cortar recursos eletrónicos como ecrãs táteis ou aquecedores de bancos.
"Simplificando, toda a produção de células de baterias do mundo combinadas representam muito menos de 10% daquilo que iremos necessitar dentro de 10 anos", disse Scaringe. "Ou seja, 90% a 95% da cadeia de abastecimento não existe", acrescentou.
Qual a estratégia para combater essa escassez? Segundo o CEO da Rivian o caminho passa pelas fabricantes aumentarem a sua capacidade de produção de baterias e também diversificar os seus fornecedores.
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