Nikita Mazepin pode mesmo estar na porta de saída da Fórmula 1. Apesar de ter contrato com a Haas, Gunther Steiner não garantiu a continuidade do piloto russo, depois de o seu país natal ter invadido e atacado a Ucrânia.
“Temos que analisar algumas questões legais”, respondeu Gunther Steiner, chefe de equipa da Haas, quando questionado sobre a continuidade de Mazepin na formação norte-americana.
Steiner referiu ainda que as questões relacionadas com o patrocinador russo Uralkali terá de ser "trabalhada na próxima semana". Isto depois de a Haas ter retirado na manhã desta sexta-feira todas as referências à Uralkali e às cores russas dos seus monolugares.
Ontem, quinta-feira, questionado sobre a situação de guerra entre a Rússia e a Ucrânia, Nikita Mazepin afastou-se de grandes comentários.
"Sempre fui um grande defensor de desporto sem política. Estou em Barcelona, a falar da emoção de pilotar o novo carro e de estar realmente envolvido no seu desenvolvimento. Espero que estes três dias sejam o mais longos possível porque é uma experiência agradável", afirmou Mazepin.
Contudo, os restantes pilotos pareceram estar alinhados na não realização do GP da Rússia, marcado para setembro deste ano. Sebastian Vettel foi mais longe e foi o único a garantir que não iria marcar presença, caso o mesmo se realizasse.
A Fórmula 1 ainda não tomou nenhuma posição, afirmando apenas "estar a monitorizar de perto a situação".