A alemã BMW, que possui as marcas BMW, Mini e Rolls-Royce, explicou em comunicado que contabilizou prejuízos no segundo trimestre devido à pandemia de covid-19 e disse também que o resultado operacional se situou em 2.622 milhões de euros até setembro, inferior em 48,2% face a igual período do ano passado.
A faturação do grupo alemão nos primeiros nove meses deste ano foi de 69.508 milhões de euros, uma queda de 7,1%, em relação a idêntico período do anterior.
A BMW, que, em março, interrompeu a produção em diversas fábricas, embora de uma forma controlada, devido à queda da procura global e que reiniciou a produção no segundo trimestre, em que alcançou um lucro, realçou o facto de ter sido beneficiada no terceiro trimestre com o "fortalecimento da procura" regional.
O gigante automóvel alemão continua a procurar uma maior eficiência ao nível dos custos e da gestão da liquidez para poder enfrentar as consequências da pandemia em diferentes regiões do mundo, lê-se no comunicado.
O presidente da BMW, Oliver Zipse, realçou o facto de a multinacional ter lucro no terceiro trimestre e de estarem "no caminho certo" para alcançar os objetivos traçados para 2020.
O gestor explicou ainda que a BMW ajustou a sua produção à evolução da procura nas diferentes regiões e que está preparada para reagir se as condições mudarem.
A BMW prevê que em 2020 a procura seja severamente afetada nos principais mercados pela pandemia do novo coronavírus e pelas medidas que foram necessárias para travar a sua propagação.