Estes alimentos são saudáveis... mas só se comer com moderação

Comer alimentos saudáveis em excesso pode ser tão ou mais prejudicial do que uma alimentação pobre em nutrientes.

Estes alimentos são saudáveis... mas só se comer com moderação

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Daniela Costa Teixeira
18/09/2016 07:18 ‧ 18/09/2016 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle

Cuidados

Peso e medida. Esta é a regra básica de uma alimentação saudável que se quer variada, equilibrada e moderada. Se os alimentos menos saudáveis devem ser consumidos o mais escassamente possível (ou até mesmo banidos), os alimentos saudáveis devem ser presença frequente na alimentação diária… mas q.b.

A moderação é fundamental para que um alimento saudável continue a ser saudável e para que as suas propriedades sejam as mais positivas para a saúde. Segundo o site Eat this! Not That, existem alimentos classificados como ‘saudáveis’ que rapidamente o deixam de ser quando são consumidos com uma frequência demasiado elevada.

É o caso do atum em lata, tão comum entre desportistas ou atletas iniciantes e que pretendem aumentar a massa muscular. Contudo, destaca a publicação, consumir demasiado atum em lata aumenta o risco de contaminação de mercúrio.

A castanha do Pará é um dos frutos secos mais apreciados, mas o seu altíssimo teor de selénio pede que o consumo diário não passe das duas ou três unidades. Ainda assim, os frutos secos e as manteigas de frutos secos (até mesmo aquelas que são caseiras e isentas de qualquer açúcar ou aditivo) são outro exemplo de alimentos saudáveis que devem ser consumidos com moderação, uma vez que são calóricos e fontes de gordura por excelência, mesmo que boas. E por falar em calorias, também a quinoa pede peso e medida na hora de ingestão, já que uma chávena deste pseudo-cereal rico em proteína pode oferecer nada mais, nada menos do que 220 calorias.

Por terem um baixo nível de pH, os tomates são também um alimento que deve ser consumido com moderação, uma vez que podem interferir com o equilíbrio da acidez do estômago. Mas as proteínas animais magras também merecem uma especial atenção, diz o site, que destaca o facto de poderem conter vestígios (ou de forma concreta) hormonas IGF-1, conhecida por potenciar o crescimento de tumores cancerígenos.

O consumo de feijão é recomendado, não só para tratar do coração, como para reforçar os músculos e a dose de proteína diária. Contudo, uma dose de feijão pode equivaler a cerca de 200 calorias e… a um inchaço abdominal grande, possivelmente acompanhado de gases. E mais uma vez, as calorias realmente contam e prova disso é o abacate, em que uma unidade média tem cerca de 227 calorias. O mesmo acontece com o húmus, que é saudável apenas quando consumido em moderação (¼ de chávena tem 140 calorias, valor que pode aumentar dependendo do tipo de confeção).

O valor calórico e os níveis de gordura são ainda aspetos a ter em conta na hora de avaliar a quantidade de vezes que se come iogurte grego e coco.

O consumo de soja pode causar problemas a longo prazo devido aos componentes do tipo estrogéneo que possui, porém, a ciência continua a estudar o real impacto desta leguminosa na saúde, tendo, para já, descoberto que as mulheres na menopausa beneficiam do consumo de soja e derivados. Também o chocolate negro é saudável, mas deve-se ter cuidado com o consumo, não só por causa das calorias, mas também pelo impacto que o consumo elevado pode ter na pele.

As papas de aveia são as protagonistas de muitos pequenos-almoços em todo o mundo, mas o consumo não só deve ser moderado como a confeção deve ser o mais equilibrada possível, evitando-se adicionar açúcar e leites com sabores.

O espinafre é um dos vegetais de folha verde mais apreciado e recomendado, mas o seu consumo apenas deve acontecer quando é combinado com citrinos, uma vez que só assim a absorção de ferro é eficaz e o risco de provocar pedras nos rins é menor ou nulo.

E por incrível que pareça, também o consumo de água deve ser moderado. Sim, a intoxicação por água é uma realidade.

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