Coligação não sabe como apertar os cordões à bolsa
A ministra das Finanças admitiu, ontem, que será difícil cortar na despesa, algo que acontece devido às imposições do Tribunal Constitucional, destaca o Diário Económico.
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Política PSD
Maria Luís Albuquerque apresentou, esta quarta-feira, o Orçamento de Estado para 2015 e uma coisa ficou bem patente através do seu discurso: será muito difícil aumentar o défice com base na redução das despesas. Um problema imposto pelo Tribunal Constitucional e que não é um problema apenas deste Governo.
Realça o Diário Económico no Orçamento do Estado a coligação PSD/CDS defronta-se com uma dificuldade: conseguir que a redução de despesa contribua para reduzir o défice. A dificuldade foi assumida por Albuquerque que chegou a afirmar que “pretender que se consiga uma redução de despesa mais significativa é uma dificuldade muito grande”.
Parte deste obstáculo é imposto pelo Tribunal Constitucional, que ao chumbar os cortes nos salários e nas prestações sociais impede o sucesso da ‘poupança’ do Governo.
A proposta ontem apresentada dita que dos 1.249 milhões de euros que se espera arrecadar com a austeridade, apenas 42% será conseguida com a despesa. Além disso, a redução da despesa não fica bem explícita no documento, o que complica a sua execução e prova a dificuldade do Governo em conseguir esclarecer no que conseguirá ‘cortar’.
Para se precaver antecipadamente das críticas, a ministra não perdeu tempo em lembrar que esta é uma dificuldade que não é exclusiva deste Governo, até porque é imposta, em grande parte, pelas decisões do Palácio Ratton, defendeu.
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