Centeno em 2011: "Forte aumento do salário mínimo prejudica emprego"
Subir o salário mínimo nacional (SMN) é prioridade do atual ministro das Finanças.
© Global Imagens
Economia Ministro
Num estudo publicado em 2011, Mário Centeno indicava que um forte aumento do salário mínimo nacional prejudicaria o emprego. Atualmente, enquanto ministro das Finanças, subir este rendimento (para 530 euros em 2016, 557 em 2017 e para 600 em 2019) é uma das suas bandeiras.
No artigo intitulado ‘O impacto do salário mínimo sobre os trabalhadores com salários mais baixos’, era referido que se houver “aumentos significativos do salário mínimo”, há também redução de empregos para os salários mais baixos.
“Por cada ponto percentual de aumento nos salários [mínimos], o emprego diminui pouco mais de um ponto percentual”, pode ler-se no estudo datado de 2011 e citado pela Rádio Renascença.
Além disso, era explicado no documento elaborado por Mário Centeno com mais dois economistas do Departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal, tal podia implicar aumentos mais baixos para os salários imediatamente acima.
“Pequenos aumentos do salário mínimo são certamente muito mais amigáveis para o emprego”, garantiam os especialistas, que temiam uma maior instabilidade ao mercado de trabalho e perdas no que toca à produtividade.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com