Cabe a juíza de outro país 'decidir' futuro da Espírito Santo Saúde
Depois de ontem ter sido anunciado que o grupo mexicano Ángeles estava interessado em adquirir a Espírito Santo Saúde através de uma oferta pública de aquisição (OPA), escreve esta quarta-feira o Jornal de Negócios que será a juíza luxemburguesa encarregue do processo de insolvência apresentado pela Rioforte a decidir se o negócio poderá avançar.
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Economia OPA
A OPA anunciada ontem, terça-feira, pelo grupo Ángeles à Espírito Santo Saúde terá de ser aceite por uma juíza luxemburguesa, encarregue do processo de insolvência da Rioforte, apresentado naquele país. É que a sociedade que é dona, entre outros, do Hospital da Luz é detida pela sociedade a qual as dívidas fizeram iniciar o processo de queda do BES.
Annick Wolff é o nome da representante judicial que tem nas mãos o processo de venda de ativos da Rioforte e qualquer alienação de empresas ligadas a ela terá sempre de ter o seu aval prévio. A ES Saúde é detida, através da Espírito Santo Healthcare Investments, em 51%, pela Rioforte.
Caso o processo se concretize, a OPA deverá render ao BES, praticamente, 210 milhões de euros, uma vez que o valor apresentado por cada um dos 49 milhões de ações se fixou nos 4,30 euros.
Também o ministério das Finanças e da Saúde terão uma palavra a dizer no desenrolar da operação. É que a Espírito Santo Saúde tem um contrato de parceria público-privada para o Hospital de Loures e qualquer alteração na estrutura societária da sociedade terá de ter o ‘sim’ do Governo.
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