CTT fora das mãos Estado é caso nunca visto na Europa
No dia em que os trabalhadores dos CTT dão início a uma greve de 24 horas contra a privatização da empresa, o jornal Público conta que apenas cinco países de uma Europa a 28 passaram para as mãos de privados os seus correios. Acontece que, a intenção do Estado português é de abandonar totalmente a sua participação, pelo que os CTT poderão tornar-se o único grupo desta Europa totalmente privado.
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Economia Empresas
O jornal Público publica esta sexta-feira, dia em que os trabalhadores dos CTT avançam para uma greve de 24 horas contra a privatização da empresa de serviço postal, uma análise à situação destas empresas numa Europa a 28.
A conclusão é a de que apenas cinco países (Alemanha, Áustria, Bélgica, Reino Unido e Roménia) venderam, como é intenção do Governo português, os seus correios através da dispersão em bolsa, ainda que três destes estados tenham mantido uma participação maioritária.
Acontece que em território nacional, o objectivo passa por, numa primeira fase, vender uma participação de 70% mas, no final, a intenção do Estado português é abdicar da sua participação nos CTT.
Desta forma, salienta o jornal Público, a empresa de correios nacional pode tornar-se a única nesta Europa a 28 a ser totalmente detida por privados. Mas, República Checa, Grécia, Polónia e Bulgária também já manifestaram interesse em seguir o mesmo rumo. Por enquanto, certo é que 80% dos correios dos Estados europeus mantêm-se totalmente nas mãos da esfera pública.
Recorde-se que, a privatização dos CTT foi aprovada na reunião do Conselho de Ministros do passado dia 10 de Outubro e alterado o modelo de negócio, que passou de uma suposta venda directa, tal como sucedeu nas restantes privatizações, para uma aposta na dispersão em bolsa.
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