'Festas de Garagem' estreia hoje no Teatro Nacional D. Maria
A peça "Festas de Garagem", que hoje se estreia na sala estúdio do Teatro Nacional D. Maria II (TNDM), em Lisboa, é "um retrato de Portugal" na atualidade, disse o seu autor e encenador, Carlos J. Pessoa.
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Em declarações à Lusa, Carlos J. Pessoa afirmou que esta peça leva "as pessoas [a] questionarem o que as rodeia e seguir em frente".
"É um espetáculo positivo [do qual] as pessoas não devem sair deprimidas, mas com vontade de viver, de questionar o que as rodeia e seguir em frente", sentenciou o encenador.
A ação dramática da peça, uma coprodução do TNDM II e do Teatro da Garagem, que está a celebrar 25 anos de existência, desenvolve-se à porta de uma festa para a qual várias pessoas não têm entrada - "são os excluídos" -, o que, para o encenador e autor, funciona como uma metáfora relativamente à atual situação de Portugal.
"Ficamos à porta da Europa, somos os porcos da Europa, os que não pagam a dívida, as pessoas mal-amanhadas, os que trabalham pouco, todos aqueles que, de certo modo, não têm lugar à mesa do senhor", ironizou.
Este é um texto, afirmou Carlos J. Pessoa, que "faz jus à tradição teatral portuguesa, uma tradição de comédia que remonta a Gil Vicente, que se desenvolveu com [António José da Silva], o Judeu, e tem pontos de apoio em D. Francisco Manuel de Melo, e no próprio percurso de 25 anos do grupo" Teatro de Garagem.
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