Irão quer instalar 3000 centrifugadoras mais modernas em Natanz

Teerão, 03 mar - O Irão quer instalar 3000 centrifugadoras mais modernas, no complexo de enriquecimento de urânio de Natanz, onde a respetiva montagem já começou, provocando preocupação no Ocidente, noticiaram hoje as agências internacionais, citando um responsável nuclear iraniano.

Irão quer instalar 3000 centrifugadoras mais modernas em Natanz

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Ana Nunes Cordeiro
03/03/2013 20:14 ‧ 03/03/2013 por Ana Nunes Cordeiro

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Teerão, 03 mar - O Irão quer instalar 3000 centrifugadoras mais modernas, no complexo de enriquecimento de urânio de Natanz, onde a respetiva montagem já começou, provocando preocupação no Ocidente, noticiaram hoje as agências internacionais, citando um responsável nuclear iraniano.

Segundo as agências noticiosas Isna e Fars, o dirigente da Organização Iraniana da Energia Atómica (OIEA), Fereydun Abbasi Davani, "fez alusão à produção de 3000 centrifugadoras de nova geração", em Natanz, no centro do país, sem fornecer pormenores sobre o ritmo da instalação de tais aparelhos.

"A cadeia de produção destas centrifugadoras está concluída e, num futuro próximo, as centrifugadoras da nova geração vão entrar em funcionamento", explicou Abbasi Davani, citado pelas agências.

A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) confirmou, no seu último relatório, datado de 21 de fevereiro, que o Irão começou, no início de fevereiro, a instalar em Natanz "180 centrifugadoras IR-2m, ou caixotes vazios de centrifugadoras".

As centrifugadoras IR-2m serão entre quatro e cinco vezes mais eficientes que as 12.669 centrifugadoras IR-1, já instaladas e utilizadas, para produzir urânico enriquecido a cinco ou 20 por cento.

O relatório da AIEA provocou um cerrar de fileiras por parte das grandes potências reunidas no grupo 5+1 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha) e de Israel, que acusam Teerão de querer dotar-se de armas nucleares, a coberto do seu programa civil, o que Teerão desmente.

O Irão está sujeito a várias sanções internacionais que visam, entre outras coisas, o seu programa de enriquecimento de urânio.

Teerão diz que está a enriquecer urânico apenas para fins pacíficos, até um grau de pureza de cinco por cento, para produzir eletricidade, ou até 20 por cento, para alimentar um reator de investigação médica.

As grandes potências temem, no entanto, que o Irão eleve o enriquecimento até 90 por cento, o nível necessário para fabricar uma arma nuclear.

ANC // MAG

Noticias Ao Minuto/Lusa

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