O número de reclamações no setor da energia caiu 17% no segundo trimestre, para 4.251, face ao mesmo período de 2024, e diminuiu 8% em relação aos três meses anteriores, segundo dados do regulador, hoje divulgados.
Segundo o Boletim de Apoio ao Consumidor de Energia, publicado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), o número de pedidos de intervenção da ERSE entre abril e junho deste ano registou um ligeiro decréscimo de 3%, para 1.097, relativamente ao trimestre anterior, em que tinham totalizado 1.130.
Já comparativamente com o segundo trimestre de 2024, verificou-se um aumento de 16% nos pedidos de intervenção do regulador.
A maioria daqueles pedidos incidem sobre o setor elétrico (87,8%), com a faturação a manter-se o tema que gera maior conflitualidade (32,8%).
Segundo a ERSE, nos últimos quatro trimestres, as queixas apresentadas através dos livros de reclamações (físico e eletrónico) incidiram principalmente sobre o setor elétrico (80,5%), seguindo-se as relativas ao fornecimento dual (eletricidade e gás natural), com 8,6%.
Os três temas mais reclamados - faturação, contrato de fornecimento e práticas comerciais desleais - representaram 45,2% das reclamações apresentadas pelos consumidores nos livros de reclamações das empresas, entre abril e junho.
No segundo trimestre, o tratamento e resposta a 94% dos pedidos de intervenção do regulador ocorreu num prazo inferior a 90 dias, salientou a ERSE.
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