Apple responde ao FBI: "Este caso nunca devia ter acontecido"
FBI anunciou ontem que tinha entrado no iPhone de San Bernardino e o departamento de justiça dos Estados Unidos retirou a queixa contra a tecnológica.
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Tech iPhone
O último mês ficou marcado pela ordem do tribunal, e consequente rejeição, para a Apple ajudar o FBI a desbloquear o iPhone de um dos atiradores de San Bernardino. O caso, pelo menos na teoria, terminou ontem com a agência a anunciar que tinha entrado no iPhone e com o departamento da justiça a anunciar que retirava a queixa contra a tecnológica de Cupertino.
Hoje, a Apple respondeu ao FBI. Em comunicado, a tecnológica começa por dizer que “desde o início” que se “opôs à ordem do FBI de construir um backdoor para o iPhone porque acreditámos que era errado e que iria abrir um precedente perigoso. Como resultado da rejeição do governo, nada disto ocorreu. Este caso nunca devia ter acontecido”.
“Vamos continuar a ajudar as forças de segurança nas suas investigações, como sempre fizemos, e vamos continuar a aumentar a segurança dos nossos produtos com as ameaças e os ataques aos nossos dados se tornam mais frequentes e mais sofisticados”, explica a tecnológica.
“A Apple acredita profundamente que as pessoas dos Estados Unidos e em todo o mundo merecem proteção, segurança e privacidade de dados. Sacrificar um deles por outro coloca as pessoas e o país num grande risco”.
Para terminar a nota, a tecnológica de Cupertino afirma que “este caso levantou questões que merecem uma discussão nacional sobre as liberdades civis e a nossa segurança e privacidade coletiva. A Apple continua comprometida a participar nessa discussão”.
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