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Microsoft investigada por alegado abuso de posição dominante com Teams

A Comissão Europeia anunciou hoje uma investigação de caráter prioritário à Microsoft por suspeitar de práticas anticoncorrenciais relativamente ao programa Teams, nomeadamente alegado abuso de posição dominante e restrição da concorrência no mercado dos 'softwares' de produtividade.

Microsoft investigada por alegado abuso de posição dominante com Teams
Notícias ao Minuto

11:14 - 27/07/23 por Lusa

Tech Microsoft

"A Comissão Europeia deu início a uma investigação formal para determinar se a Microsoft poderá ter violado as regras de concorrência da UE ao associar ou agrupar o seu produto de comunicação e colaboração Teams aos seus 'softwares' de produtividade para empresas Office 365 e Microsoft 365", indica a instituição em comunicado hoje divulgado.

Apontando que a Microsoft incluiu esta plataforma de videoconferência Teams nos seus pacotes para clientes empresariais, o executivo comunitário diz recear que a 'gigante' tecnológica "possa estar a abusar e a defender a sua posição no mercado do 'software' de produtividade, restringindo a concorrência no Espaço Económico Europeu no que se refere aos produtos de comunicação e colaboração".

"Em especial, a Comissão receia que a Microsoft possa estar a conceder uma vantagem de distribuição ao Teams, não dando aos clientes a possibilidade de escolherem se querem ou não incluir o acesso a esse produto quando subscrevem os seus 'softwares' de produtividade, e que possa ter limitado a interoperabilidade", adianta Bruxelas.

Por desconfiar de práticas de vendas subordinadas ou agrupadas, o que viola as regras comunitárias de concorrência e impede o acesso a outros concorrentes, a instituição vai então agora avançar com uma "investigação aprofundada com caráter prioritário".

A investigação surge após uma queixa apresentada em julho de 2020 à Comissão Europeia por um desses concorrentes, a tecnológica canadiana Slack Technologies, e pode levar a eventuais multas se se confirmar que houve realmente um abuso da posição dominante no Espaço Económico Europeu, como proibido pelo Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.

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