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Final de 2022 marcado por ciberataques ao setor da Defesa
O relatório da S21sec indica que a situação resulta da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
© Reuters
Tech Cibersegurança
A empresa de cibersegurança S21sec partilhou o relatório semestral onde dá conta de uma intensificação de ataques informáticos ao setor da Defesa - uma tendência relacionada com a atual guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
A S21sec nota que, das 10 famílias de ‘ransomware’ com maior atividade no segundo semestre de 2022, três impactaram diretamente o setor da Defesa. A empresa de segurança e a Microsoft adiantam que os serviços de inteligência da Rússia procuraram invadir as redes de 42 países diferentes, nos quais tiveram 128 alvos específicos.
“A maioria dos ataques tem como objetivo obter informação sensível dos Estados que têm um papel importante na NATO, com a finalidade de os destabilizar, pelo que é fundamental que todas as agências governamentais reforcem a sua operação de segurança tendo em vista o prolongamento do conflito cada vez mais cibernético entre a Rússia e a Ucrânia", afirma responsável da equipa de Intelligence da S21sec em Portugal, Hugo Nunes.
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