A possibilidade de o Supremo Tribunal dos EUA reverter a proteção jurídica ao aborto (o que abriria a porta à sua proibição em vários estados) está a levar várias empresas a pronunciarem-se sobre o assunto, com a Microsoft e a Amazon a admitirem cobrir as despesas das trabalhadoras que queiram interromper a gravidez e tenham de se deslocar para outros estados.
Basicamente, caso os juízes do Supremo Tribunal dos EUA decidam avançar com a reversão da atual lei, estarão a dar o poder de decisão aos diferentes estados, o que significa que a interrupção da gravidez poderá ser proibida em várias zonas dos EUA.
No sentido de facilitar, diz a Reuters que as duas gigantes tecnológicas admitem cobrir os custos de deslocação e de assistência médicas das trabalhadoras que se vejam impedidas de abortar no seu próprio estado.
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