'O Falcão e o Soldado do Inverno'. Estivemos à conversa com a realizadora
'O Falcão e o Soldado do Inverno’ chega ao fim esta sexta-feira, dia 23. A próxima série da Marvel tem data de estreia marcada para o dia 11 de junho.
© Disney / Marvel
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É esta sexta-feira, dia 23, que os membros do Disney+ e fãs da Marvel podem assistir ao último episódio de ‘O Falcão e o Soldado do Inverno’, série que contou com Sam Wilson e Bucky Barnes - respetivamente, o Falcão e o Soldado do Inverno - nos papéis principais.
Mais do que uma nova aventura no Universo Cinematográfico da Marvel, ‘O Falcão e o Soldado do Inverno’ procurou lidar com algumas questões que se colocaram depois do desaparecimento de Steve Rogers enquanto Capitão América. Será, afinal, possível encontrar um sucessor para um ícone e um símbolo como o líder dos Vingadores?
Foi a propósito deste assunto que o Notícias ao Minuto teve a hipótese de conversar com a realizadora e produtora executiva de ‘O Falcão e o Soldado do Inverno’, Kari Skogland. Além de admitir inspiração nos filmes de duplas policiais populares nos anos 1990 - como ‘Arma Mortífera’ - Skogland também conta procurou “examinar o componente racial de um homem negro carregar o escudo e o que isso significa para ele e para a sua comunidade”.
Foi aqui que a Skogland elogiou a postura da Marvel, notando que nunca tentou evitar lidar com estas questões. “A Marvel lida com temas e tópicos difíceis e não se acanham de ter as conversas complicadas”, declarou.
“Tentámos apresentar [a questão] como um debate, sem uma resposta. Espero que os espetadores tenham ficado a pensar em todas as coisas que apresentámos à medida que passaram por tudo com o Bucky e o Sam, porque os dois têm perspetivas muito diferentes do que o escudo significa para eles. No caso do Bucky, representa a história que ele conhece. No caso do Sam, ele olha para o escudo e questiona-se o que é ser um herói nos dias de hoje”, explicou Skogland.
A realizadora canadiana notou também a importância deste conflito interno entre as duas personagens estar bem patente nas cenas de ação, sublinhando a necessidade de estarem “carregadas de emoção”.
“Temos de compreender a personagem. Tu sabes que o Bucky não quer lutar, que isso é uma questão e que ele está a tentar perceber quem ele quer ser no mundo. Já o Sam, tem questões familiares a preocuparem-no, ele tem de salvar o mundo mas não consegue salvar a família”, notou Skogland, apontando que o formato em série de ‘O Falcão e o Soldado do Inverno’ permitiu explorar melhorar as duas personagens.
A Marvel no 'pequeno' ecrã
Sobre o facto de a Marvel ter decidido apostar num formato televisivo em vez de um filme e se essa escolha terá prejudicado de alguma forma o produto final, Skogland deixou claro que essa nunca poderia ser uma questão. “Penso que o público espera entretenimento do calibre de filmes, quer estejam em casa ou no cinema. Fizemos realmente um filme de seis horas, esse era o plano desde o início”, afirmou.
Ainda sobre a dupla de protagonistas, Skogland admitiu que achou interessante a dinâmica entre Sam e Bucky, notando que “não são realmente amigos” mas têm “um amigo e uma perda em comum”. “O ponto comum de ligação é que eles sentem falta do seu melhor amigo. Penso que essa é a ‘cola’ que une a sua amizade”, explicou a realizadora.
É com o final de ‘O Falcão e o Soldado do Inverno’ que a atenção dos fãs de volta para a próxima série original da Marvel, ‘Loki’. Esta série protagonizada por Tom Hiddleston também será composta por seis episódios com não mais de uma hora duração.
A estreia está marcada para o dia 11 de junho e já há confirmação de que se encontra em desenvolvimento uma segunda temporada.
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