Num encontro com imprensa em Lisboa, o presidente executivo da tecnológica anunciou hoje que o grupo vai "concluir em breve" o investimento de 1.000 milhões de euros para suportar as novas tecnologia 5G e as comunicações da próxima década, tendo investido 2,5 milhões na rede digital em Portugal.
"Em Portugal, a subsidiária da Colt, [empresa fornecedora de redes e serviços de comunicação de elevada qualidade e oferta de soluções de banda larga e de alto débito] investiu 2,5 milhões de euros na transformação digital da sua rede, para a adequar às redes de alta capacidade de nova geração", declarou.
E prosseguiu: "O crescimento de dados tem sido exponencial pelo que acreditamos que temos a rede necessária para os próximos 10 anos".
"Em 2019, a operação da Colt em Portugal foi muito bem sucedida e há a destacar o aumento de responsabilidades, que em janeiro deste ano acrescentou uma terceira competência, que está focada em melhorar a experiência entre a empresa e os clientes a nível mundial", salientou o gestor.
A receita da Colt em Portugal tem acompanhado "o 'boom' dos dados" tendo crescido 5% entre 2018 e 2019, disse o gestor, sem adiantar os valores em causa. Carlos Jesus acrescentou que espera que no exercício de 2019/2020 cresça acima dos 10% "ou um pouco mais".
A Colt possui 830 quilómetros de fibra metropolitana com tecnologias de última geração que ligam 12 'data centers' a mais de 775 edifícios de empresas com "muito peso" nas cidades de Lisboa, Oeiras e Porto.
Adicionalmente, o anel ibérico de mais de 1.700 quilómetros de fibra que liga Portugal à rede internacional da Colt, associado aos serviços prestados pela Colt em Portugal permite às empresas multinacionais expandirem-se para o país, quando se prepara o lançamento das novas redes e serviços de 5G.
Em 2020, a empresa vai também reforçar e expandir "ainda mais" as ligações dos centros urbanos que possui em Portugal, bem como reforçar as ligações a cabos submarinos que ligam a Europa a África e Brasil via Portugal.
A Colt possui dois centros de competência no país, responsáveis por empregar 80 pessoas, das quais cerca de 75% estão alocadas às funções de suporte a nível global.
Em 2020 a subsidiária portuguesa vai prosseguir a sua estratégia de reforço da equipa em Portugal, referiu.
