Amazon, eBay e companhia estão mais rápidas a remover produtos inseguros
Grandes plataformas de comércio 'online' como a Amazon e o eBay passaram a remover, em dois dias, produtos inseguros para venda na União Europeia, anunciou hoje Bruxelas, que promoveu este compromisso, salientando querer juntar o Facebook à iniciativa.
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Tech Online
Em causa está uma carta de compromisso criada pela Comissão Europeia sobre a segurança dos produtos vendidos na internet na União Europeia (UE), que foi assinada de forma voluntária, em junho de 2018, pelas plataformas comerciais AliExpress, Amazon, eBay e Rakuten France.
As quatro empresas comprometeram-se, na altura, a detetar mais rapidamente os artigos perigosos antes de serem vendidos, a sensibilizar os vendedores, a informar as autoridades sobre estes casos e ainda a sancionar os infratores.
Num relatório de monitorização hoje divulgado, referente ao período entre outubro de 2018 e março deste ano, o executivo comunitário aponta que "todos os signatários" melhoraram a forma de reação às notificações feitas pelas autoridades dos Estados-membros da UE.
Isto inclui todos os tipos de produtos, exceto alimentares, como brinquedos, acessórios e outros objetos.
"Em média, durante o período de monitorização, 87,36% produtos assinalados" por estas autoridades de países da UE como inseguros "foram removidos pelos signatários [das suas plataformas] no prazo de dois dias", precisa Bruxelas.
Nos casos em que isso não aconteceu, os alertas feitos não permitiram a identificação direta do produto ou não disponibilizavam informação suficiente, segundo justificaram as plataformas à Comissão Europeia.
Já tendo por base os avisos feitos através de plataformas públicas (incluindo o sistema europeu de alerta rápido criado para o efeito), a percentagem de remoção de anúncios de produtos perigosos em dois dias sobe para 92,04%.
Hoje, a plataforma francesa C-Discount também decidiu juntar-se à iniciativa e assinou esta carta, divulgou o executivo comunitário.
Para a comissária europeia responsável pela área dos Consumidores, Vera Jourová, o objetivo é que mais plataformas adiram.
"A Comissão vai continuar a envidar esforços para convencer outras empresas a aderirem à carta, incluindo as redes sociais, como o Facebook, visando melhorar ainda mais a proteção do consumidor na internet", frisa a responsável em comunicado.
As vendas 'online' representam mais de 20% da totalidade das realizadas na UE.
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