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YouTube vai remover conteúdos discriminatórios e promotores de ódio

O canal online de partilha de vídeos YouTube anunciou hoje que vai intensificar a luta contra conteúdos promotores de ódio, segregação e discriminação, nomeadamente os que enaltecem a supremacia branca e a ideologia neonazi.

YouTube vai remover conteúdos discriminatórios e promotores de ódio
Notícias ao Minuto

19:07 - 05/06/19 por Lusa

Tech Violência

A empresa de 'streaming' de vídeo diz que já é agora mais difícil alojar esse tipo de conteúdos na sua rede, mas quer remover totalmente qualquer conteúdo com aquele género de ofensas.

"Proibimos especificamente vídeos que afirmem a superioridade de um grupo, para justificar discriminação, segregação ou exclusão com base em critérios como a idade, sexo, raça, casta, religião ou orientação sexual", explicam os responsáveis da empresa.

Num artigo publicado hoje no blogue da empresa subsidiária da Google, anuncia-se que as regras entram em vigor de imediato, mas que "levará algum tempo até que o sistema se atualize".

Os responsáveis do YouTube referem especificamente os vídeos que "promovam ou glorifiquem a ideologia nazi, que é inerentemente discriminatória", como exemplo de conteúdos a ser removidos.

De igual forma, serão retirados vídeos que "neguem a existência de eventos violentos cuja realidade é comprovada, como o holocausto", acrescenta o texto no blogue.

Tal como outras redes sociais, o YouTube tem sido criticado por não fazer o suficiente para remover rapidamente o conteúdo que defende o ódio, a violência ou as teorias de conspiração.

"No entanto, reconhecemos que esse conteúdo pode ser valioso para pesquisadores ou organizações que querem estudar o ódio para melhor o combater", dizem os responsáveis, admitindo que estão a explorar opções para este género de situações.

O YouTube também diz que terá em conta o contexto das imagens, para proteger

Vídeos que "discutem tópicos como a aprovação de leis" ou que "condenam ou denunciam o ódio, fornecendo uma análise dos eventos".

O Youtube explica que as restrições não violam qualquer lei de liberdade de expressão e que serão estendidos a vários países, ao longo deste ano, antecipando que as medidas reduzirão em 50% a possibilidade de visualizações de conteúdos impróprios.

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