PSD devia ter metido "viola no saco" após Pais Jorge

Miguel Sousa Tavares considerou “previsível” a saída de Pais Jorge do Governo, mas confessou que não esperava uma “vitimização”. Na SIC, o comentador disse também que o PSD em vez de “meter a viola no saco”, na polémica que levou à demissão do secretário de Estado, lançou um “contra-ataque lastimável” contra o PS.

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Notícias Ao Minuto
13/08/2013 05:53 ‧ 13/08/2013 por Notícias Ao Minuto

Política

Swaps

O comentador não foi apanhado de surpresa com o pedido de demissão do secretário de Estado do Tesouro, no entanto não esperava que Pais Jorge “saísse como saiu” num gesto que o comentador apelidou de “vitimização”.

“É extraordinário, Pais Jorge deve ter achado que estava a ser contratado para um clube recreativo e que o seu passado profissional não interessava”, afirmou.

Sousa Tavares sublinhou também que nos Estados Unidos jamais alguém com um passado assim teria chegado ao cargo de Pais Jorge.

Para o comentador, a crise parece ter suspendido a “exigência de valores éticos” nas pessoas que exercem cargos políticos. “Nos termos em que Pais Jorge se demitiu e a forma como reagiu Rui Machete”, ministro dos Negócios Estrangeiros, envolvido na compra e venda de acções do BPN, revela uma crise de valores.

Sublinhando que a crise de valores é “transversal”, o comentador deu ainda exemplos de outros países na Europa em que governantes estão envolvidos em polémicas.

Sobre o caso dos swap, Sousa Tavares considera que os sociais-democratas não souberam reagir à polémica. “O PSD em vez de meter a viola no saco no caso dos swap” fez um contra-ataque lastimável ao PS”, com Marco António Costa e Luís Montenegro a acusarem os assessores de Sócrates por não terem denunciado a proposta do Citigroup, que o ex-secretário de Estado terá apresentado ao Governo socialista.

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