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“O objetivo único é ajudar o PSD a chegar novamente ao poder”

José Silvano, o homem escolhido para ocupar o lugar de Feliciano Barreiras Duarte como secretário-geral do PSD, afirmou esta terça-feira a sua convicção e desejo de o seu partido “chegar novamente ao poder”, tendo como missão, pelo caminho, “unir o partido”.

“O objetivo único é ajudar o PSD a chegar novamente ao poder”
Notícias ao Minuto

18:20 - 20/03/18 por Melissa Lopes

Política PSD

Numa conferência de imprensa, o novo secretário-geral do PSD disse que a mais-valia que quer trazer ao PSD é a “proximidade”: “o contacto com as estruturas, o partido com proximidade perto do terreno, perto das pessoas”

“Terei respeito por todos e todas as convicções mas como bom transmontano que sou também não terei medo de nada nem de ninguém. Só quero trabalhar em benefício do PSD e na sua união, com objetivo único de ganhar as próximas eleições e ajudar o PSD a chegar novamente ao poder”, foi a mensagem do social-democrata escolhido por Rui Rio para suceder a Barreiras Duarte.

Questionado pelos jornalistas, o antigo autarca de Mirandela respondeu não ter receio algum da votação no Conselho Nacional. O não ter receio, explicou, “não é no sentido de desafiar ninguém”.

“Se o meu objetivo único é unir o PSD para ganhar as eleições que se avizinham, acho que não há nenhum militante no partido, muito menos nenhum dirigente, que não tenha este objetivo. Com base neste objetivo, e se o objetivo de todos é o mesmo, eu não tenho receio de ser novamente ratificado nesse Conselho Nacional”, respondeu, reforçando que a sua única prioridade é “unir o partido com o objetivo de alcançar o poder em 2019”.

Contudo, assinalou, “há temas que não exigem essa união”, como é o caso da regionalização, “porque são tratados de maneira diferente e este partido sempre respeitou, e bem, e vai continuar a respeitar opiniões diferentes sobre temas diferentes”, defendeu.

José Silvano deixou ainda claro que foi convidado para o cargo há dois dias , depois já da demissão de Barreiras Duarte, e que só hoje [terça-feira], um dia depois de ter sido anunciado o seu nome, começou a trabalhar. Apesar de ainda distantes, “o partido tem que pensar já nas próximas eleições autárquicas para as poder ganhar”, afirmou, sublinhando que se o PSD começar a preparar as autárquicas no terreno, estará já ganhar as legislativas. “Podem ter a certeza absoluta”, frisou.

Quanto ao mês ‘atrapalhado’ da nova liderança do partido, José Silvano disse interessar-lhe mais ver "o futuro radiante para o PSD do que tenha corrido menos bem ou mal”. Aliás, na sua opinião, “não correu tão mal como as pessoas dizem”, sendo que “basta olhar para os resultados das sondagens” para ver que “é mais aquilo que se propaga do que aquilo que acontece no PSD”.

Interrogado sobre a existência de campanhas orquestradas dentro do partido, o novo secretário-geral afirmou não querer “falar de orquestrações”. “Não acredito nisso, nunca estive em partidos com orquestrações. A boa fé com que entro para este cargo e aquilo que me motiva para o exercer: mostrar aos dirigentes e militantes do PSD que, com provas dadas, com o 'sujar as mãos', e não com intrigas, se consegue meter os militantes e os dirigentes num único caminho que é ganhar as próximas eleições”, preferiu vincar na sua primeira declaração pública como secretário-geral do PSD. 

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