"Em vez de resolver, Governo adensa inconsistências"

O jornalista José Gomes Ferreira defende que o argumento fornecido ontem à noite pelo Ministério das Finanças, que dá conta que o documento que prova que o secretário de Estado do Tesouro, Joaquim Pais Jorge, esteve presente em reuniões para a venda de swaps ao Governo de Sócrates foi forjado, só “adensa as inconsistências” deste polémico episódio.

O favor ao país que Gomes Ferreira pede 'a uma geração errada'
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Notícias Ao Minuto
07/08/2013 09:06 ‧ 07/08/2013 por Notícias Ao Minuto

Política

José Gomes Ferreira

“O Governo está a enredar-se em explicações técnicas que não podem colher”, e em vez de “resolver o Ministério das Finanças só adensa as inconsistências”, começou por observar o jornalista da SIC, José Gomes Ferreira, ontem à noite, reagindo assim ao argumento da tutela de que o documento que faz prova da presença do secretário de Estado do Tesouro, Joaquim Pais Jorge, em reuniões para a venda de swaps ao Executivo de Sócrates foi manipulado.

“As informações que temos dão conta de que Pais Jorge fazia parte dos interlocutores” desse encontro, enquanto responsável pelo Citigroup, continuou Gomes Ferreira, e acrescentou: “A informação mantém-se intacta e confirmada pelas nossas fontes”.

“Quem é responsável por uma estratégia de alteração do défice e da dívida, se está numa reunião não vai falar do tempo nem das nuvens”, assinalou o jornalista. “Quem lá foi sabia do que estava a falar, tinha de saber o que tinha sido arquitectado”.

Nesta senda, prosseguiu Gomes Ferreira, “não há volta a dar a este assunto, afirmando ainda que este capítulo “fatalmente acabará na saída do secretário de Estado, a curto médio prazo”, sendo que não será só a demissão de Pais Jorge a resolver esta questão.

“Independentemente da imagem internacional, da competência técnica da ministra das Finanças [Maria Luís Albuquerque], tudo isso não chega para compensar a má condução deste dossiê”, avaliou o jornalista.

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