A "intervenção assassina" do Presidente da República

No habitual artigo de opinião que assina às sexta-feiras no Diário Económico (DE), o jurista e antigo braço direito de José Sócrates, Pedro Silva Pereira, referiu-se ao discurso que Cavaco Silva fez ao País como uma "intervenção assassina", que pré-anúncia "a dissolução da Assembleia da República”.

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Notícias Ao Minuto
12/07/2013 08:19 ‧ 12/07/2013 por Notícias Ao Minuto

Política

Silva Pereira

Pedro Silva Pereira, na habitual coluna de opinião no DE, indicou que Cavaco Silva, com o discurso que fez ao País na quarta-feira, avançou com “um pré-anúncio da dissolução da Assembleia da República”, atingindo, segundo o mesmo, “a plenitude das disfunções”.

Nesta “intervenção assassina”, de acordo com palavras de Silva Pereira, o ex-governante defende que “o Presidente retirou a confiança política ao Governo”.

Segundo adianta Silva Pereira, “Cavaco decreta a caducidade da maioria parlamentar, converte o mandato do Governo num contrato a prazo e faz dele, na prática, um Governo de gestão”.

Além disso, “como se não bastasse, o Presidente não dá sequer por adquirido que o actual Governo sobreviva até às próximas eleições legislativas”, expressando, de acordo com o antigo ministro socialista, “a ‘morte súbita’ do Governo, ao abrir a porta a soluções jurídico-constitucionais”.

“Depois do que disse o Presidente, este Governo tem o destino traçado e é tudo menos um Governo em plenitude de funções”, acrescentou o ex-responsável pela pasta da Presidência.

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