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Marcelo? "Já pensou tudo e o seu contrário sobre qualquer coisa"

Bloquista Luís Fazenda faz uma avaliação ao primeiro de quatro anos de Marcelo Rebelo de Sousa à frente da Presidência da República.

Marcelo? "Já pensou tudo e o seu contrário sobre qualquer coisa"
Notícias ao Minuto

11:00 - 25/01/17 por João Oliveira

Política Luís Fazenda

No texto que assina no site Esquerda.net, Luís Fazenda dedica os parágrafos ao primeiro ano de pelo menos quatro da presidência Marcelo, tempo esse que, diz, não é suficiente para balanço do cargo e do encargo”, mas que “dá para para perceber o essencial da linha e objetivos” do sucessor de Cavaco.

Sobre o lado pessoal, o bloquista poucas avaliações quer fazer, resumindo-se apenas à constatação de alguns factos: “Ninguém pede coerência ao Presidente, já se banalizou a ideia de que já pensou tudo e o seu contrário sobre qualquer coisa. Ninguém pede contenção ao Presidente, já toda a gente se habituou ao verbo torrencial. O ritmo frenético dá parangonas de pop star. O tu cá tu lá precede umas selfies, Marcelo o selfie made man. O Presidente impa e desfere afetos. Quem não adora mitos ambulantes, entre o gracejo e a graça?”, questiona.

No entanto, sobre aquilo que interessa, nomeadamente a sua atuação política, Fazenda realça o papel de Marcelo enquanto “um fator de neutralização de qualquer reivindicação junto à NATO, UE, FMI,etc, prevenindo o Governo para qualquer tentação de renegociar a dívida pública ou de alterar regras económicas no quadro europeu”.

E essa atividade, acrescenta, em nada desagrada o Governo, que vive “feliz com a coabitação” e “assume essa cumplicidade em áreas como o sistema financeiro, banco a banco, fiscalização de riqueza, ou acordos sociais à moda do patronato, entre outras”.

“Na essência, o Presidente das piadas, não nos acha piada nenhuma e é adverso a qualquer solução de um futuro governo de esquerda. Aliás, dirigiu-se esta terça-feira ao Bloco de Esquerda, em termos que não lhe competem, exigindo que não cause impasses ao Governo e a "ele", pois claro”, remata ainda, em jeito crítico.

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