No dia em que foi tornado público que Durão Barroso está a receber uma pensão vitalícia por parte da Comissão Europeia, uma das vozes que se levantou contra esta questão foi Tiago Barbosa Ribeiro (na foto ao centro).
O deputado socialista utilizou ontem a sua conta no Facebook para dizer que é “espantoso que aqueles que mais defendem políticas de compressão salarial e de austeridade para os outros sejam os primeiros a usufruir de privilégios de casta inacessíveis aos demais”.
Nesta senda, Tiago Barbosa Ribeiro considera que “no caso de Durão Barroso isso é ainda mais grave”, acusando o antigo líder do PSD de ter “entrado na porta-giratória dos negócios” através da sua contratação pelo Goldman Sachs que, acusa, “lhe paga basicamente pelos números de telemóvel que acumulou em Bruxelas, mas também porque só acedeu a esse cargo depois de organizar o catering onde se reuniram os senhores da guerra do Iraque”
De recordar que um antigo membro da Comissão Europeia tem direito a uma pensão vitalícia a partir dos 65 anos. No entanto, esta pode começar a ser paga, se assim for pedido, a partir dos 60 anos.