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PSD diz que Costa está "em negação" e aconselha Governo a ouvir alertas

O líder parlamentar do PSD recomendou hoje ao Governo que ouça os alertas do Fundo Monetário Europeu, considerando que as instituições internacionais e nacionais estão a evidenciar os "falhanços" da governação de António Costa, que está em "absoluta negação".

PSD diz que Costa está "em negação" e aconselha Governo a ouvir alertas
Notícias ao Minuto

19:00 - 22/09/16 por Lusa

Política Ajuda Externa

"Olhando para aquilo que é o rigor com que estas instituições normalmente analisam a situação nos países, quer-me parecer que era um alerta que devia ser ouvido e escutado pelo Governo", afirmou o presidente da bancada do PSD, Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas no parlamento.

Num relatório hoje divulgado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou que o Governo socialista aplique medidas de austeridade de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de 900 milhões de euros, no próximo ano, focando-se nos salários e pensões da função pública e insistiu que são precisas "mais medidas adicionais" para que Portugal cumpra a meta do défice com que se comprometeu para este ano, de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

Sublinhando que as instituições internacionais e nacionais estão a evidenciar as "fraquezas e falhanços da governação do doutor António Costa", Luís Montenegro disse esperar que na "dicotomia de ideias" que existe, seja o executivo socialista a ter razão e não o FMI, a Comissão Europeia, o Conselho de Finanças Públicas, o Banco de Portugal e a Unidade Técnica de Apoio Orçamental da Assembleia da República.

"Nós todos esperamos que não sejam os portugueses a pagar esta teimosia do primeiro-ministro em não querer ver aquilo que está a acontecer à sua volta", sublinhou, acusando António Costa de estar em "absoluta negação".

"O FMI é apenas mais uma instituição que não confia na obtenção dos resultados a que o Governo português se propôs para 2016, mas a Comissão Europeia já disse exatamente a mesma coisa, instituições nacionais com o Conselho de Finanças Públicas, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental da Assembleia da República, o próprio Banco de Portugal, têm evidenciado a debilidade da argumentação do Governo e do primeiro-ministro", acrescentou.

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