Imposto imobiliário? "Não há pior na política do que um demagogo"
Miguel Sousa Tavares não poupou nas críticas ao primeiro-ministro, a propósito do novo imposto imobiliário.
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Política Notícias
Miguel Sousa Tavares considerou hoje na antena da SIC que a questão do novo imposto sobre o património traz à tona um primeiro-ministro demagogo. "António Costa faz aqui aquilo que para mim é o pecado mortal da política , a demagogia", apontou o comentador, considerando que não há nada mais perigoso na política do que um demagogo. "Porque é que os trabalhadores hão de pagar menos do que aqueles que têm rendimentos mais altos?", questionou-se.
Para o comentador, o novo imposto "pressupõe duas coisas, ambas mentirosas". "Uma é que quem tem propriedade não a ganhou com o trabalho, porque parece que é impossível ganhar bem trabalhando.
Segunda, aquilo que ele [António Costa] chama rendimentos é património que dá encargos e não rendimentos e já pagou impostos ao Estado", fundamentou.
Miguel Sousa Tavares deixou bem vincado o quão "demagógico" considera o discurso do primeiro-ministro e vai mais além ao dizer que "António Costa está a chegar a um ponto em que a gente começa a acreditar que aceita qualquer coisa, que os parceiros lhe impingem para se manter no poder".
Além disso, sustentou, "é falso que a medida esteja no programa do Governo, é falso que esta medida seja para apanhar os que fogem ao fisco". Quanto a esse objetivo, Miguel Sousa Tavares não acredita que se vá "apanhar o maior património imobiliário, porque esse está em offshores".
O comentador socorreu-se ainda do facto de França ter aplicado uma medida semelhante que fez com que os franceses saíssem do país. E isso é, para Miguel, o "cúmulo da ironia". "Conclusão: O que vale em Portugal é ser francês", rematou.
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