Seguro faz 'ouvidos de mercador' a recado de Cavaco
O secretário-geral do PS, António José Seguro continua a insistir na necessidade de o Governo se demitir, bem como na renegociação do memorando de entendimento com a troika. E embora o Presidente da República, Cavaco Silva, tenha apelado este sábado à urgência de um consenso entre os partidos do arco da governação, o líder socialista reitera que “não há consenso possível”.
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Política Consenso
O líder ‘rosa’, António José Seguro, garantiu este domingo, na Póvoa do Varzim que, não obstante tenha registado a mensagem ontem veiculada pelo Presidente da República, Cavaco Silva, no sentido de haver um entendimento entre os vários partidos, que “não há consenso possível”.
Sublinhe-se que o Presidente assinalava, num curto comunicado emitido após uma reunião entre o chefe de Estado e o primeiro-ministro, que contou também com a presença do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, a importância de que se reveste que “sejam alcançados e preservados os consensos necessários à salvaguarda do superior interesse nacional”.
Ao mesmo tempo, Seguro insiste, mesmo depois de Cavaco ter reafirmado que o Executivo de Passos Coelho “dispõe de condições para cumprir o mandato”, que a única solução viável para o País assenta na “demissão do Governo”.
Por outro lado, o secretário-geral do PS volta a frisar a premência da renegociação do memorando com a troika, ainda que o Presidente da República tenha alertado também para que “sejam honrados os compromissos internacionais”.
Face à eventualidade de Passos Coelho anunciar hoje à tarde, na comunicação que fará ao País, um segundo resgate, Seguro comenta que, perante esse cenário, “a responsabilidade é toda do Governo”.
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