JSD alvo de processo por ofensa em cartaz. "Se fosse eu, iria rir"

A juventude social-democrata comparou Mário Nogueira a Estaline e defende a analogia mesmo depois de ter sido alvo de uma ação jurídica.

JSD Juventude Social Democrata Cristóvão Simão Ribeiro
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Carolina Rico
25/05/2016 11:20 ‧ 25/05/2016 por Carolina Rico

Política

Simão Ribeiro

A Fenprof decidiu avançar com um processo jurídico contra a JSD por ofensa depois de o secretário-geral, Mário Nogueira, ter sido comparado a Estaline num cartaz virtual.

Esta reação “só vem dar razão à existência deste cartaz”, defende o líder da JSD, Cristóvão Simão Ribeiro, em declarações ao Notícias ao Minuto.

A decisão de instaurar um processo “põe a nu a natureza de Mário Nogueira: convive mal com a crítica, acha-se dono da razão”, concretiza.

“Da mesma forma que Estaline se achava o único interpretador correto do verdadeiro comunismo, Mário Nogueira acha-se o único interpretador correto da boa conduta na escola pública e dos bons exemplos educativos”, defende.

E se fosse consigo? O que faria se a sua cara fosse associada a uma figura controversa? “Se fosse ao contrário, eu provavelmente iria rir e debater aquilo que interessa debater”, garante Cristóvão Simão Ribeiro, acrescentando: “Nem pensar” avançar para uma ação judicial.

“Num estado democrático, quando entramos num debate político temos de saber viver com a crítica […] ou a liberdade de expressão só existe num dos lados?”, questiona o jovem social-democrata.

O sindicato dos professores está a tentar transformar a sátira política usada como “meio de comunicação” numa “manobra de diversão para desvirtuar o debate daquilo que é o debate essencial: o ataque ideológico que está a ser feito à escola pública”.

O deputado do PSD ressalva ainda que a própria Fenprof já foi autora de uma série de “cartazes insultuosos” de figuras políticas e públicas portuguesas, incluindo “chamar Salazaristas aos jovens da JSD.”

O cartaz resultou de uma decisão da comissão política nacional da JSD, que reuniu no passado sábado, e nunca teve como “objetivo achincalhar as pessoas”, diz Cristóvão Simão Ribeiro.

“Decidimos recorrer a uma figura alusiva ao comunismo para demonstrar que aquilo que esta a acontecer na Educação em Portugal não parte de decisões fundamentadas e não passa de um preconceito ideológico”, conclui.

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