"Passos e Cristas não se enxergam e são mesmo ridículos"

Alfredo Barroso reage às críticas da oposição sobre os contratos de associação no ensino.

Fundador do PS abandona partido

© Facebook/Alfredo Barroso

Goreti Pera
09/05/2016 08:10 ‧ 09/05/2016 por Goreti Pera

Política

Alfredo Barroso

Direita e Igreja sacaram este osso e não param de o roer”. É este o mote de uma publicação feita por Alfredo Barroso na sua página no Facebook a propósito dos contratos de associação com as escolas privadas.

A guerra tem-se acentuado nas últimas semanas, com algumas escolas do setor privado a criticar o ministro da Educação, por este pretender reduzir o número de contratos de associação e assim encontrar forma de “não duplicar a fatura paga pelo contribuinte”.

Para Alfredo Barroso, “convém dizer que há mais de 2.600 escolas privadas no país mas só 79 (menos de 3%) é que têm contratos de associação. Mas estas parecem ser quanto basta para encenar um ‘drama’ e dar pretexto à Direita e à Igreja para desencadearem uma ‘guerra’ contra o Governo”.

“Nem sequer lhes ocorre que uma empresa privada que sobrevive completamente à custa do Estado é um contrassenso”, atirou o fundador do PS, convicto de que estes “acusam o Estado de ser tentacular, mas quando é ele próprio a querer cortar os tentáculos, ‘aqui d’El rei’ que querem matar a iniciativa privada”.

“O Passos e a Cristas não se enxergam e são mesmo ridículos. Tadinhos”, concluiu. Recorde-se que tanto o líder do PSD como a líder centrista se manifestaram contra o entendimento que o Executivo tem dos contratos de associação.

Também João Galamba se manifestou contra o entendimento do líder do maior partido da oposição, escrevendo: “Cortar salários, cortar pensões, cortar no RSI e no CSI e noutras prestações sociais, desmantelar contratação coletiva é, segundo Passos, lutar contra corporações e interesses instalados. Cumprir a lei e a Constituição, como o governo propõe no tema contratos de associação, é ‘estar ao serviço de interesses ocultos’. A transparência de Passos é cristalina”.

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