Moreira da Silva critica PS por medidas a velocidade "aventureirista"
O vice-presidente do PSD Jorge Moreira da Silva criticou hoje o Governo PS por remover as medidas de contenção orçamental "a uma velocidade aventureirista" e assegurou que o partido "não alinha nesta operação de alucinação".
© Global Imagens
Política Congresso do PSD
"O FMI [Fundo Monetário Internacional], as agências de 'rating', a Comissão Europeia, o Conselho Económico e Social lançam alertas graves mas o PSD deve calar-se para consentir no erro?", questionou Moreira da Silva, criticando o "conselho e advertência" dado pelo PS para que o PSD vire a página da austeridade.
E continuou: "mas será que não se percebe que são aqueles que querem remover a uma velocidade aventureirista as medidas de contenção orçamental e reverter as reformas estruturais que revelam uma paradigmática obsessão com os temas financeiras?"
O ex-ministro questionou ainda se "será possível projetar um horizonte de esperança que não enfrente e não supere a realidade de um país com quase 400% de dívida pública e privada" para logo responder: "não, o PSD não alinha neste frentismo e nesta operação de alienação e alucinação coletivas".
O ex-governante, que falava esta noite no 36.º Congresso do PSD que decorre em Espinho, salientou que o atual executivo "é um verdadeiro governo de gestão", "desprovido de sentido reformista" e reduzido "a mínimos".
"É um governo a mínimos e não de máximos como se viu no Programa Nacional de Reformas que, naquilo que omite, é um verdadeiro programa nacional de reversões. É um governo que se limita a fazer o mínimo que lhe é concedido pelas linhas vermelhas máximas dos partidos à sua esquerda", criticou.
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