Na agenda de hoje, constam reuniões com o Presidente tunisino, Béji Caïd Essebsi, e com o chefe do Governo, Habib Essid.
Depois, o governante visita a Faculdade de Letras, Artes e Humanidades da Universidade de Manouba, para um encontro com professores de história e estudantes de português.
O ministro destacou dois objetivos principais da sua visita: a declaração do "apoio incondicional" de Portugal ao processo de transição política para a democracia da Tunísia e a intenção de suportar este país na sua luta contra o terrorismo.
No primeiro dia da sua visita, o chefe da diplomacia portuguesa reuniu-se com vários membros do Governo tunisino, com quem reviu questões da agenda bilateral, como a cooperação económica e na segurança e defesa, e apresentou às autoridades tunisinas projetos portugueses em áreas diversas, como digitalização de escolas, obras públicas, energias, tecnologias de informação e comunicação e indústrias no setor do ambiente.
Santos Silva visitou também o Museu do Bardo, um dos locais atingidos por um ataque reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico, em março de 2015, e prestou homenagem às vítimas do terrorismo.
O primeiro dia da visita oficial concluiu-se com uma receção com membros da comunidade portuguesa residente neste país.
Da Tunísia, o ministro segue para o Chipre, onde irá participar na sexta-feira na III reunião do Grupo Informal do Mediterrâneo (Med Group), e prossegue depois para a Argélia, que visitará no sábado e no domingo.
Santos Silva concluirá assim visitas aos três países do Magrebe - depois de se ter deslocado a Marrocos nos dias 11 e 12 deste mês -, região que constitui "uma prioridade para a política externa portuguesa, no campo do relacionamento político, económico e cultural", segundo o Governo.