Em declarações à agência Lusa no final de uma audiência com o ministro da Defesa Nacional, o presidente Associação Nacional de Deficientes das Forças Armadas, José Arruda, sublinhou o reconhecimento feito por Aguiar-Branco "aos deficientes militares", considerando que a reunião "foi positiva".
"Pusemos as questões que têm a ver com a assistência médica, hospital militar e medicamentos, e há uma garantia do Governo em relação ao apoio aos deficientes militares", revelou.
Segundo José Arruda, o ministro da tutela deixou a "garantia de que a implementação do novo hospital militar tem em conta a situação dos deficientes militares" e que a "assistência médica, de acordo com a lei", está assegurada.
"O que está em lei são os medicamentos, as próteses e isso não pode faltar nem pode atrasar. A garantia do ministro é essa, de que as coisas estão estudadas para isso não faltar", disse.
O presidente Associação Nacional de Deficientes das Forças Armadas disse ainda ter recebido a garantia de que a questão da qualificação do processo de deficientes militares "está na agenda" do ministro da Defesa e do secretário de Estado.
"Esse é um processo que se vai arrastando, que demora tempo e durante o qual alguns camaradas morrem e depois os processos ficam sem reparação em vida", lamentou.