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É o programa do 'logo se vê' e que lembra Sócrates

O deputado social-democrata Matos Correia comentou as medidas hoje apresentadas pelo PS, e que servirão de esboço ao programa com que o partido se apresentará às eleições legislativas. E deixou avisos aos portugueses.

É o programa do 'logo se vê' e que lembra Sócrates
Notícias ao Minuto

14:10 - 21/04/15 por Ana Lemos

Política Matos Correia

Depois de terem sido apresentadas as propostas de um grupo de trabalho de economistas socialistas, o PSD reagiu pela voz de José Matos Correia que, em declarações aos jornalistas na sede do partido, revelou ter ficado com uma “sensação de regresso ao passado”, mais concretamente a “2009 ao PS do engenheiro José Sócrates”.

À lógica de “aumentar salários e aumentar pensões sociais”, e assim “gerar crescimento, “todos sabemos o que veio a seguir. Agora a desculpa é que se pretende acabar com a austeridade”, contestou o deputado ‘laranja’, a verdade é que, advogou, “a desculpa é a mesma e a atitude idêntica” à de Sócrates.

E que passa, prosseguiu, por “gastar o que não temos e, no futuro, outros pagarão a conta”. O PS “corta o certo pelo incerto” e “tem o palpite de que as coisas se resolverão. Trata-se do programa do ‘logo se vê’”.

Neste sentido, Matos Correia avisou: “Se não for mantido o rumo, Portugal regressará a uma situação de défice excessivo. O PS tudo isso desdenha e recusa, apostando na facilidade”, em “gastar à grande o dinheiro que não tem e iludindo as pessoas”, em vez de “aprender com os erros”.

“Não se trata de defeito mas de feitio”, afirmou o social-democrata, concluindo que a escolha que os portugueses devem fazer é “entre os que trabalharam para tirar o país da bancarrota, que não prometem mundos e fundos, mas que através do rigor e trabalho querem atingir os objectivos”, ou “por outro lado, seguir as promessas de facilidades do PS que levaram à bancarrota”.

Confira aqui todas as propostas hoje apresentadas pelo PS, entre as quais a reposição dos salários do setor público em 40% em janeiro de 2016 e da parte restante em 2017, procedendo-se em 2018 ao descongelamento de carreiras.

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