Se o prometido é devido, então o Governo deve umas quantas reformas ao País. Isto porque daquelas que anunciou, muitas acabaram por não ver a luz do dia. Os resultados do estudo que visava a comparação entre os salários do sector público e privado, por exemplo, não foram conhecidos, pelo menos por enquanto.
Na área da educação, a prova de acesso à actividade para contratados parece, igualmente, ter-se perdido pelo caminho, aliás, à semelhança da transferência de verbas para formação contínua de professores.
Ao mesmo tempo, a revisão do regime jurídico do Ensino Superior ainda não avançou, tal como a actualização os subsídios e remunerações das Forças e Serviços de Segurança.
A reestruturação das Forças Armadas; o encerramento da maternidade Alfredo da Costa; a redução das compensações por despedimento; a redução do défice tarifário; a redução da Taxa Social Única (TSU); a regularização das dívidas em atraso; ou a redução em 30% das despesas coma ADSE constituíram outras das iniciativas que, ao longo deste ano, se cingiram ao plano da intenção.