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Catarina Martins: "O parto tem de ser um processo seguro e confortável"

Catarina Martins criticou Marcelo Rebelo de Sousa por não falar acerca das últimas polémicas do Serviço Nacional de Saúde (SNS), notando que "já se devia ter pronunciado há muito" e que "zelar pelo bom funcionamento das instituições não é defender o Governo do seu partido".

Catarina Martins: "O parto tem de ser um processo seguro e confortável"

© MARTIN BERTRAND/Hans Lucas/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
08/10/2025 18:38 ‧ há 3 horas por Notícias ao Minuto

Política

Saúde

A candidata às eleições presidenciais Catarina Martins criticou, esta quarta-feira, o 'silêncio' do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, acerca das últimas polémicas que envolvem o Serviço Nacional de Saúde (SNS), especificando o mais recente caso de um parto na receção do Hospital Eduardo Santos Silva, em Gaia.

 

"Serviços de obstetrícia fechados e hospitais sem pessoal médico suficiente e sobrelotados colocam em causa a qualidade do serviço prestado", começou por escrever na rede social X (antigo Twitter), partilhando uma notícia sobre o caso do bebé que caiu de cabeça no chão após nascer na receção. 

Catarina Martins refere que, em Portugal, "o parto tem de ser um processo seguro e confortável, que não deixe nenhuma mãe ou pai com medo que o SNS possa falhar num dos momentos mais importantes das suas famílias". 

"Repetem-se incidentes preocupantes. O Presidente da Republica afirma que só se pronuncia depois das eleições autárquicas. Na verdade, já se devia ter pronunciado há muito. Zelar pelo bom funcionamento das instituições não é defender o Governo do seu partido. É exigir serviços públicos que respondam ao povo", sublinhou.

Bebé nasce na receção do Hospital Santos Silva em Gaia (à 2.ª visita)

A Inspeção Geral de Atividades em Saúde (IGAS) abriu uma ação inspetiva ao caso do nascimento de um bebé na receção do Hospital Eduardo Santos Silva, em Gaia, avança a RTP.

De acordo com o canal público de televisão, o processo de inquérito pretende avaliar o que aconteceu no passado sábado, dia em que uma grávida teve um bebé na receção da unidade hospitalar em questão, enquanto pedia uma maca, duas horas depois de ter recorrido às urgências pela primeira vez e ter tido alta.

Entretanto, o pai do bebé, Frederico Fernandes, falou com vários canais de televisão, desmentindo algumas das declarações da diretora clínica do hospital Santos Silva, que afastou a hipótese de "negligência médica".

Pai de bebé que nasceu em receção desmente hospital. IGAS abre inquérito

Pai de bebé que nasceu em receção desmente hospital. IGAS abre inquérito

O pai do bebé que nasceu na receção do Hospital Eduardo Santos Silva, em Gaia, desmente a diretora clínica da unidade hospitalar e garante que houve falta de assistência. O recém-nascido terá caído de cabeça no momento da expulsão. A IGAS já abriu uma ação inspetiva ao caso.

Natacha Nunes Costa | 14:10 - 07/10/2025

O que diz a ministra da Saúde?

Sobre o bebé que nasceu, no sábado, na receção da urgência do Hospital Santos Silva, na Unidade Local de Saúde Gaia/Espinho (ULSGE), a ministra disse que uma situação como esta não pode deixar ninguém descansado, mas sublinhou que "o hospital tem os mecanismos que já foram acionados para fazer o reporte daquilo que aconteceu objetivamente".

Lembrou igualmente que a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) já abriu um processo.

"É óbvio que nós também não podemos passar o nosso tempo em inquéritos e processos. O que nós queremos é que o Serviço Nacional de Saúde funcione e funcione bem", disse.

Ana Paula Martins escusou-se a fazer mais comentários sobre esta matéria, dizendo não conhecer a realidade toda. "Não sabemos em que situação é que a senhora chega à urgência, não sabemos como é que foi feita a triagem. Não sabemos exatamente, a verdade é esta", concluiu.

Bebé nasceu em receção?

Bebé nasceu em receção? "Não podemos passar o nosso tempo em inquéritos"

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, revelou hoje que os diplomas para negociar com os sindicatos dos médicos e enfermeiros a matéria das urgências regionais estarão em cima da mesa na terceira semana de outubro.

Lusa | 12:52 - 08/10/2025

Leia Também: Lar (ilegal) encerrado em Torres Novas. Idosos em "condições precárias"

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